Setor de refeições coletivas é atingido com a alta da carne

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O preço da carne bovina disparou nos últimos meses. O aumento não foi repassado apenas ao consumidor final, mas também as empresas de refeições coletivas.

De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Refeições Coletivas (ABERC), se considerar a arroba do boi a R$ 200,00 para os próximos meses, significa um aumento de 25%. Segundo a ABERC, a proteína representa de 35% a 40% do custo das refeições, e a falta de perspectiva de uma mudança positiva para a diminuição do valor da arroba da carne vermelha tem levado as empresas fornecedoras de refeições coletivas a antecipar a renegociação de contratos.
A alteração dos cardápios, por exemplo, é necessária para manter o equilíbrio econômico dos contratos.

Por quê?


Essa expressiva valorização se deve principalmente à alta da arroba do boi gordo. Para se ter ideia, o preço saiu de R$ 155,70 no início de setembro e atingiu R$ 231,00 em novembro.
A elevação do preço da carne vermelha foi motivada pela grande demanda de exportação e alta do dólar. O preço das aves e peixes também foi afetado, efeito natural de mercado.

Até quando?


Alguns analistas afirmam que a disparada de preço da arroba do boi pode ter fim em breve. A carne já deu alguns sinais de queda em dezembro, mas é difícil dizer exatamente até onde vai a pressão sobre o preço no Brasil. O Ministério da Agricultura se pronunciou sobre a alta dos preços do boi gordo: “A cadeia vive um momento de euforia, mas já, já esse mercado vai se equilibrar. Os preços não serão os mesmos praticados há dois meses, mas, com certeza, essa euforia não continua. É um momento de ajuste da carne brasileira”, disse a ministra Tereza Cristina.

Fonte: Genialnet

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