A nova moda dos vinhos naturais

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Há alguns bons vinhos bio naturais, mas convém conhecer quem os produz.

De início, tudo indicava que seria um moda passageira. Mas o tempo passou e, hoje, amigos e leitores pedem-nos explicações sobre os chamados vinhos naturais, vinhos biológicos e vinhos biodinâmicos. E a pergunta é sempre esta: “Vale a pena comprar esses vinhos?”

A resposta é sim, mas com precauções. E isto porque há gente séria a produzir vinhos bios e vinhos biodinâmicos/naturais e gente que, aproveitando-se das tendências, lança para o mercado uns caldos, que este mês estão interessantes e no mês seguinte nem para vinagre servem. De maneira que, na dúvida, façam-se perguntas aos responsáveis das garrafeiras.

Assim numa penada diremos que um vinho biológico resulta de um sistema de produção muito exigente, onde são permitidos produtos de tratamentos naturais, tipo sulfato de cobre. Já na adega, a legislação permite o uso de sulfuroso (antioxidante e conservante do vinho) em pequenas quantidades e de algumas leveduras de fermentação.

O vinho biodinâmico é aquele que resulta de um modo de produção que olha para a vinha como uma componente do meio ambiente envolvente, que deve ser tratada com cuidado. Podas durante as fases da lua e infusões de plantas naturais para tratamentos das plantas fazem parte do método biodinâmico.

Já um vinho natural resulta da produção de uvas em modo bio ou biodinâmico, sendo que o vinho fermenta sem o apoio de leveduras. Por regra não leva sulfuroso, mas há produtores que, perante anos climáticos difíceis, optam por engarrafar os vinhos com algum dióxido de enxofre. Nada como prová-los. Até porque o esforço dos produtores deve ser reconhecido. Nalguns casos, aplaudido.

Fonte: Correio da manhã

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