Gelatinas: Verdades E Mitos

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O consumo de gelatina durante o emagrecimento não evita flacidez, nem melhora a elasticidade da pele.

Fonte: CITEN – Centro Integrado de Terapia Nutricional
Cerca de 30% das proteínas totais dos mamíferos são constituídas de colágeno, uma proteína de baixa qualidade nutricional, pois praticamente não contém triptófano, um aminoácido essencial. Costumamos medir a qualidade de uma proteína através de seu perfil de aminoácidos e consideramos uma proteína de alto valor biológico quando ela contém todos os aminoácidos essenciais.

O colágeno é amplamente utilizado na alimentação humana na forma de gelatina. No corpo, ela é uma proteína fibrosa que inclui a queratina – proteína do cabelo e das unhas – a fibrina do sangue e a miosina dos músculos.

Apesar de sabermos que o colágeno muscular e o cutâneo são proteínas estruturais necessárias para a manutenção do tônus muscular e da elasticidade da pele, isso não implica que a ingestão de gelatina em cápsulas ou em pó seja útil no estímulo ou incremento desse mecanismo. É a dieta o nosso maior aliado, uma vez que esta proporciona os aminoácidos necessários à síntese protéica.

O colágeno é verdadeiramente formado de 85% de proteína e isento de gordura, colesterol e carboidratos. Ele contribui para a formação de unhas e cabelos. Isso também não significa que sua ingestão em suplementos formulados possa ter efeito terapêutico nas eventualidades de alterações em unhas e cabelos.

Não há uma doença conhecida ou descrita nos livros de clínica médica causada pela deficiência de colágeno com repercussão em unhas e cabelos e que possa ser tratada com a reposição de colágeno. Nenhum dermatologista que faça medicina baseada em evidência prescreve colágeno para tratamento de queda de cabelos ou cabelos fracos e quebradiços.

A desnutrição protéica, sim, esta causa essa alteração em cabelos e não é tratada com colágeno. Seu tratamento correto é a terapia nutricional balanceada que permite o aporte de proteínas para a manutenção da saúde.

Gelatina e dietas

O consumo de gelatina durante o emagrecimento não evita flacidez, nem melhora a elasticidade da pele. Podemos conseguir isso de forma muito mais fisiológica e correta se adotarmos uma dieta balanceada para emagrecer, aquela que emagrece e alimenta ao mesmo tempo.

Outro fator importante para esse fim é a perda de peso lenta, uma vez que ao perder peso muito rapidamente o corpo utiliza de maneira não seletiva nossas reservas mais ricas, as proteínas, ao invés das gorduras estocadas. Ao perder proteínas durante o processo de perda de peso, perdemos colágeno e podemos ficar flácidos. Contra isso, não adianta comer toda a gelatina do mundo. A atividade física associada à dieta para perder peso também tem papel protetor contra a flacidez.

É importante dizer também que a osteoporose não tem no seu tratamento ou prevenção a indicação do uso de gelatinas “como remédio”, muito menos a artrose. Esta última, inclusive, ainda não tem etiologia definida e geralmente é foco de tratamentos alternativos absurdos como o do famigerado uso da cartilagem de tubarão, que teve a venda proibida pela ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Cerca de 30% das proteínas totais dos mamíferos são constituídas de colágeno, uma proteína de baixa qualidade nutricional, pois praticamente não contém triptófano, um aminoácido essencial. Costumamos medir a qualidade de uma proteína através de seu perfil de aminoácidos e consideramos uma proteína de alto valor biológico quando ela contém todos os aminoácidos essenciais.

O colágeno é amplamente utilizado na alimentação humana na forma de gelatina. No corpo, ela é uma proteína fibrosa que inclui a queratina – proteína do cabelo e das unhas – a fibrina do sangue e a miosina dos músculos.

Apesar de sabermos que o colágeno muscular e o cutâneo são proteínas estruturais necessárias para a manutenção do tônus muscular e da elasticidade da pele, isso não implica que a ingestão de gelatina em cápsulas ou em pó seja útil no estímulo ou incremento desse mecanismo. É a dieta o nosso maior aliado, uma vez que esta proporciona os aminoácidos necessários à síntese protéica.

O colágeno é verdadeiramente formado de 85% de proteína e isento de gordura, colesterol e carboidratos. Ele contribui para a formação de unhas e cabelos. Isso também não significa que sua ingestão em suplementos formulados possa ter efeito terapêutico nas eventualidades de alterações em unhas e cabelos.

Não há uma doença conhecida ou descrita nos livros de clínica médica causada pela deficiência de colágeno com repercussão em unhas e cabelos e que possa ser tratada com a reposição de colágeno. Nenhum dermatologista que faça medicina baseada em evidência prescreve colágeno para tratamento de queda de cabelos ou cabelos fracos e quebradiços.

A desnutrição protéica, sim, esta causa essa alteração em cabelos e não é tratada com colágeno. Seu tratamento correto é a terapia nutricional balanceada que permite o aporte de proteínas para a manutenção da saúde.

Gelatina e dietas

O consumo de gelatina durante o emagrecimento não evita flacidez, nem melhora a elasticidade da pele. Podemos conseguir isso de forma muito mais fisiológica e correta se adotarmos uma dieta balanceada para emagrecer, aquela que emagrece e alimenta ao mesmo tempo.

Outro fator importante para esse fim é a perda de peso lenta, uma vez que ao perder peso muito rapidamente o corpo utiliza de maneira não seletiva nossas reservas mais ricas, as proteínas, ao invés das gorduras estocadas. Ao perder proteínas durante o processo de perda de peso, perdemos colágeno e podemos ficar flácidos. Contra isso, não adianta comer toda a gelatina do mundo. A atividade física associada à dieta para perder peso também tem papel protetor contra a flacidez.

É importante dizer também que a osteoporose não tem no seu tratamento ou prevenção a indicação do uso de gelatinas “como remédio”, muito menos a artrose. Esta última, inclusive, ainda não tem etiologia definida e geralmente é foco de tratamentos alternativos absurdos como o do famigerado uso da cartilagem de tubarão, que teve a venda proibida pela ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

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