Com a mudança de hábitos dos consumidores, a tapioca tem chegado a públicos com estilo de vida mais saudável e outras regiões do país. Além disso, a Casa Maní decidiu montar uma linha de produtos embalados a vácuo, que estão conquistando países no exterior.
Antônio Fadel, 60, tem experiência de mais de 40 anos na fabricação de mandioca, amidos e seus derivados. Porém, nos últimos 25 anos ele tem se dedicação a produção de amido, com a empresa Helotek Fedel.
“No início de 2015, com essa nova tendência no mercado de produtos sem glúten, fiz uma pesquisa sobre os novos consumidores de tapioca”, conta Fadel, que decidiu investir no segmento. Esses dados fizeram com que o empresário investisse na reformulação de uma de suas indústrias, capaz de produzir fécula de mandioca.
“A tapioca é tradicional dos habitantes do Norte e Nordeste do Brasil, mas os novos consumidores são da região Sudeste e Sul. Vi, entre todas as classes sociais, o que esses novos consumidores esperavam da tapioca”, explica.
A Casa Maní recebeu R$ 10 milhões de investimento para ser criada, que veio de recursos próprios e da Halotek-Fadel. A marca também criou a linha “Tapiocando a Vida”, da Casa Maní, que é embalada a vácuo e possui maior validade de duração.
O tempo de exportação já desconta 30% do tempo de validades dos produtos, e o prazo maior facilitou levar a tapioca para fora do país. A Casa Maní firmou seus primeiros parceiros com os Estados Unidos e o Japão, logo em seguida conquistaram Canadá, Alemanha e França. “Estamos negociando, agora, com um pessoal da Coreia do Sul e Austrália”, conta Fadel.
Fonte: Revista PEGN