O comércio eletrônico no Brasil tem experimentado uma mudança desde 2020. De acordo com dados do instituto NielsenIQEbit, o ano de 2022 registrou um aumento de 24% no número de consumidores que aderiram às compras on-line no país, em comparação com o ano anterior.
O relatório revelou que o e-commerce brasileiro obteve um crescimento de 2% ao longo do ano de 2022, sendo os meses de janeiro, fevereiro e maio considerados os mais promissores. Os segmentos de mercado digital com menor ticket médio, ou seja, que oferecem produtos mais acessíveis, foram os que mais prosperaram durante o período. Entre eles, destacaram-se os setores de alimentos e bebidas, com um crescimento de 82,8% no volume de pedidos; seguido por perfumaria e cosméticos, com 22,5%; saúde, com 16,9%; bebês e companhia, com 12,3%; e esporte e lazer, com 8,4%.
Além disso, uma pesquisa realizada pela Insider Intelligence apontou o Brasil como um dos dez países com maiores expectativas de crescimento no e-commerce em todo o mundo, no ano de 2022. A ABComm Forecast (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) também divulgou dados relevantes, apontando que o faturamento do e-commerce no Brasil em 2022 atingiu a marca de R$ 169,59 bilhões. Esses números representam uma diferença significativa de mais de 18 bilhões em relação ao faturamento do ano anterior, que foi de R$ 150,82 bilhões.
Segundo o diretor comercial da Contajá, Heitor Carvalho, o Brasil possui um cenário de vendas muito forte e essa mudança se intensificou durante a pandemia. “Em várias faixas etárias, a mudança no perfil de consumo já aconteceu. O e-commerce é um excelente exemplo de adaptação e inovação e está alcançando números recordes a cada ano que passa”, afirma.
O especialista ressalta que, em um negócio on-line, a tendência é que a velocidade de compra de um cliente seja menor, exigindo uma boa estrutura logística e transporte. “Isso traz diferentes desafios para o e-commerce, exigindo uma grande sintonia entre parceiros estratégicos”, analisa.
Contabilidade on-line no e-commerce
O diretor comercial da Contajá pontua que, hoje em dia, os empreendedores e empresários podem focar exclusivamente nas vendas e contar com equipes especializadas que realizam os trâmites da contabilidade on-line.
“Assim como o e-commerce, a contabilidade online é fruto da necessidade de inovação e agilidade para o consumidor”, esclarece. Para o especialista, fazer isso em território nacional, para um cliente que vende de norte a sul, é necessário estar muito atualizado. Afinal, mudanças estão saindo a cada minuto na legislação tributária do Brasil. “Ter uma contabilidade que já está acostumada e, principalmente, capacitada para a responder a todas estas mudanças de maneira rápida e eficiente é fundamental para o e-commerce”, completa.
Além disso, conforme relata Carvalho, a estrutura de tecnologia que envolve um e-commerce é muito inteligente e precisa estar muito integrada a todas as especificidades contábeis que o negócio exige. “Uma contabilidade on-line consegue auxiliar na integração e configuração destes programas para deixar toda a parte contábil já integrada e automatizada para o empresário”, finaliza.
De acordo com um estudo realizado pela NuvemShop, empresas de pequeno e médio porte no segmento de comércio eletrônico movimentaram aproximadamente R$ 703 milhões no primeiro trimestre de 2023, registrando um crescimento de 23% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O grande destaque desse trimestre foi observado durante o Dia do Consumidor, com um crescimento de 31% em relação ao ano precedente.
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