Por que as startups quase não sofrem com a crise

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Startup: negócios em fase de pré-operação na verdade não sofreram com o colapso econômico em 2007 e 2008.

De acordo com um grupo de pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Queensland (Queensland University of Technology), quando se trata de empresas em estágio inicial, a crise financeira global de 2007 e 2008 teve pouco impacto.

Usando a crise como um experimento, eles descobriram que negócios em fase de pré-operação na verdade não sofreram com o colapso econômico, embora se suponha que aspirantes a empreendedores reajustem imediatamente suas expectativas, pretensões e comportamentos após uma séria retração econômica.

Uma vez que menos recursos estavam disponíveis e a economia em geral estava pior, os autores esperavam descobrir que a vasta maioria dos empreendedores deixaria para trás os seus planos de começar um novo negócio.

Os autores supunham que aqueles que de fato começaram um novo negócio trabalhariam mais, seriam menos ambiciosos e tentariam estabelecer seus negócios sem investimentos externos.

Curiosamente, nenhuma dessas suposições tornou-se verdade. Pelo menos, de acordo com as evidências estatísticas reunidas para essa pesquisa.

Como é possível? De acordo com os autores do estudo, pode ser que as novas startups ainda não estejam integradas ao sistema financeiro global. Ao contrário, elas aparentam ser orientadas por um ambiente de negócios relativamente restrito e imediato.

Pode até ser que empreendedores em potencial desistam completamente de novos projetos, mas negócios em atividade parecem não ser reformulados ou terminados.

O estudo original “Muita empolgação por nada? A Surpreendente Persistência de Novos Negócios durante a Crise Financeira Mundial” (em tradução livre) está disponível aqui. Artigo originalmente publicado e gentilmente cedido pela Endeavor Insights.

Fonte: Exame PME

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