Engenharia De Pesca (Bach)
Fonte: CozinhaNet
GRAU: Bacharel
ATUAÇÃO
É o setor da engenharia voltado para o cultivo, a captura e a industrialização de peixes e frutos do mar.
O engenheiro de pesca:
– Estuda e aplica métodos e tecnologias para localizar, capturar, beneficiar e conservar peixes, crustáceos e frutos do mar.
– Suas atividades básicas são o planejamento e o gerenciamento das atividades pesqueiras voltadas para a industrialização e para a comercialização do pescado.
– Como especialista em aqüicultura, esse profissional também projeta fazendas marinhas, desenvolvendo técnicas de criação e reprodução em cativeiros de peixes, crustáceos e moluscos.
– Pesquisa o beneficiamento e a conservação dos animais ainda em alto-mar e acompanha sua industrialização e distribuição no mercado consumidor.
– Instala e mantém motores e equipamentos mecanizados usados em operações de pesca, beneficiamento e processamento.
MERCADO DE TRABALHO
São boas as perspectivas para o engenheiro de pesca no Brasil. O país tem uma extensa costa e grande potencial para o cultivo, a exploração e a captura de peixes, ao mesmo tempo em que a mão-de-obra especializada ainda é escassa.
A criação da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca também vem incentivando investimentos no setor. As empresas de produção de pescado, espalhadas por todo o país, costumam abrir vagas com freqüência. Os frigoríficos, que integram a cadeia voltada à exportação, oferecem oportunidades principalmente para quem tem especialização em tecnologia de pescado.
Os empregos concentram-se nas regiões Sul e Nordeste e nos estados do Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Em Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia e Paraíba, cresce também o setor de criação de peixes e camarões, o que aquece o mercado para o especialista em aqüicultura. Também é alta nesses estados a demanda por engenheiro de pesca para embarcar e acompanhar o processo de captura. O serviço é bem pago porque o profissional também recebe comissão pela produção.
No Sul, cresce a produção de trutas e moluscos, que incluem mexilhões, ostras e vieiras, levando à abertura de novas vagas. Nas empresas privadas, o profissional é requisitado para atuar como observador de bordo, fornecendo informações sobre os barcos para universidades e órgãos como o Ibama e a Secretaria de Pesca. Outra área que abre postos de trabalho é a de cultivo de peixes marinhos, que deve crescer nos próximos anos.
SALÁRIO MÉDIO INICIAL: R$ 1.200
O CURSO
As disciplinas das áreas das ciências exatas e biológicas, como cálculo, estatística, ecologia e zoologia, fazem parte do currículo no primeiro ano. O estudante tem, ainda, aulas de biologia aquática, bioquímica, meteorologia e tecnologia e economia pesqueiras.
As aulas práticas, em laboratório e a bordo de barcos, ocupam boa parte da carga horária. Nelas, o aluno aprende técnicas de navegação, métodos de processamento do pescado e cultivo de peixes, moluscos e crustáceos. Para se formar é preciso fazer estágio.
ALGUMAS UNIVERSIDADES QUE OFERECEM: UFRPE (PE), Ufam (AM), UFC (CE), Uneb- BA (Paulo Afonso/BA), Unioeste (Toledo/PR).
DURAÇÃO MÉDIA: 5 anos.