Amigos criaram o Busger e já traçam plano de expansão.
Um clássico ônibus escolar americano de 1987 foi escolhido para abrigar o Busger, negócio criado pelos sócios Rodrigo Arjonas e Luciano Oberle para vender hambúrguer a bordo de um veículo com 12,5 metros de comprimento. Eles investiram R$ 500 mil no negócio e esperam ter o retorno em um ano. Um segundo ônibus deve ganhar as ruas no fim do ano ou começo de 2016.
Rodrigo Arjonas é economista e produtor musical. Luciano é contador. Arjonas conta que trabalhava na empresa da família na ramo de construção civil, mas o cenário negativo o levou a procurar oportunidades para empreender. “Como trabalho com música, criação e arte, queria fazer o maior truck do Brasil, buscar algo para chamar a atenção e comecei a pesquisar carros exóticos na internet”, conta Arjonas.
Foi então que ele encontrou o ônibus à venda, em junho de 2014, e resolveu desembolsar R$ 60 mil pelo veículo. Arjonas conhece Oberle há 15 anos e a dupla acertou a parceria em uma conversa de dez minutos para divisão das responsabilidades e investimentos no negócio.
O food truck de hambúrguer não foi a primeira oportunidade encontrada. Arjonas chegou a pensar em abrir um quiosque para vender salgados e doces a base de whey protein. Mas por se tratar de um público muito específico, ele resolveu partir para o hambúrguer. “Sou apaixonados por hambúrguer, como toda semana e viajo para conhecer novas tendências de hamburguerias”, diz.
A proposta do Busger é vender um hambúrguer de carne red angus, grelhada em pedra vulcânica. Eles também vendem chope Baden Baden, batata frita belga e Buffalo wings. O ônibus começou a rodar em junho e fatura cerca de R$ 150 mil por mês. Por enquanto, a ideia não é franquear o negócio e sim buscar sócios-investidores para colocar mais seis ônibus para rodar no período de três anos.
O Busger começou a marcar presença em eventos e para não deixra o veículo ocioso durante a semana, ele fica parado em um estacionamento no bairro Ipiranga, em São Paulo. “Nós somos aqui do bairro e em outros lugares, como Itaim, Moema, já tinha muitas opções”, afirma Arjonas.
Fonte: Estadão PME