Um dos pratos mais típicos do Brasil, com uma história recheada de “talvez”.
Fonte: cozinhanet
Já não é novidade para ninguém que o mercado gastronômico e o próprio interesse pela gastronomia vêm crescendo nas últimas décadas no Brasil. Hoje já se fala em história da gastronomia, gastronomia brasileira e disseminação da gastronomia regional. Com o Brasil suavemente ganhando espaço inclusive entre os “grandões” da culinária internacional ( eu disse “suavemente”), especialistas da área já vêem a necessidade de incentivar nosso povo a “pensar” gastronomia. Afinal, por trás do feijão que você engole junto com o arroz branco, “soltinho”, existe toda uma história que vale a pena ser estudada e conhecida.
Mas, deixando o arroz e feijão de lado, hoje vamos falar um pouco de algo que, com certeza está na lista de honra da cultura gastronômica do nosso país: o churrasco.
Deixando os pampas gaúchos, a carne assada na brasa sobre uma grelha é conhecida hoje do Oiapoque ao Chuí e muito mais além.
A tradição diz que por volta do século 17, quando ainda não existia a preocupação de se comercializar a carne bovina, os fazendeiros abatiam os animais para retirar o couro e o sebo. Estes produtos tinham alto valor comercial na época. Depois disto, eles cortavam o pedaço mais fácil do animal e o assavam em um buraco no chão. O tempero eram as próprias cinzas do braseiro. Essa poderia ser considerada a origem mais remota do churrasco brasileiro. No entanto, esta é apenas uma das versões.
Há aqueles que remontam sua origem aos índios que já assavam carnes em fogueiras usando grelhas de madeira verde. O churrasco gaúcho seria, então, o precursor do churrasco moderno.
Com o passar do tempo, o preparo foi se aprimorando e a arte foi se profissionalizando. 1960, no Rio Grande do Sul, alguns restaurantes de beira de estrada mudaram a forma de servir o churrasco. Os garçons passavam pelas mesas com os diferentes cortes em espetos recém saídos da churrasqueira, servindo a todos. Isto dava ao cliente a oportunidade de escolher qual pedaço do corte ele apreciaria degustar.
Outra história, que dizem ser a versão mais aceita sobre a origem dos rodízios, acontece em São Paulo. Na mesma década de 1960, um incidente inesperado mudaria para sempre a história do churrasco. Foi na Churrascaria 477, em Jacupiranga- SP, que um atrapalhado garçom começou a trocar os espetos de churrasco de várias mesas. A confusão era generalizada, com todos os clientes querendo “pegá-lo na saída”. Foi então que, para “salvar sua pele”, o garçom resolve, então, servir todas as carnes para todas as mesas. Como a idéia deu certo e agradou, aquela churrascaria pensou em um novo sistema de atendimento que ganhou o mundo inteiro.
Além dos tradicionais cortes de carne de boi, as grandes redes de churrascarias hoje contam também com as carnes de aves, porco, e algumas mais exóticas como javalis e jacaré. Há também os acompanhamentos que vão de saladas até feijoadas, arroz, farofa e muito mais.
Hoje o Brasil é o maior produtor de carne do mundo e a ingestão de carne per capita está entre as dez maiores do planeta.
Ainda hoje, o churrasco é parte arraigada da cultura gaúcha e nas outras regiões do Brasil ganhou peculiaridades especiais. Hoje, a fama do nosso churrasco atingiu proporções internacionais e diversas bocas se abrem cheias de água para falar de seu sucesso, não importa em qual idioma.
Nesta época em que o Brasil se prepara para receber dois grandes eventos mundiais ( Copa do Mundo e Olimpíadas), os restaurantes começam a se preocupar em como conquistar o planeta. Mais do que paladar, a gastronomia brasileira é cultura, é arte, é história. História que todo o mundo quer ouvir.
Ao fazer uma pesquisa breve de coleta de informações para este artigo, pude perceber a escassez de dados técnicos e aprofundados em um assunto no qual o brasileiro é expert. Talvez seja por isso que os especialistas têm, nos últimos anos, levantado o brasão a favor da cultura gastronômica brasileira. Afinal, aquilo que enche nosso estômago e alegra nossa vida, merece toda a atenção.
Então, que tal transformar teu restaurante, churrascaria, pizzaria, barzinho, pastelaria ou barraca de acarajé em um delicioso centro cultural, uma vitrine para o mundo?
Já não é novidade para ninguém que o mercado gastronômico e o próprio interesse pela gastronomia vêm crescendo nas últimas décadas no Brasil. Hoje já se fala em história da gastronomia, gastronomia brasileira e disseminação da gastronomia regional. Com o Brasil suavemente ganhando espaço inclusive entre os “grandões” da culinária internacional ( eu disse “suavemente”), especialistas da área já vêem a necessidade de incentivar nosso povo a “pensar” gastronomia. Afinal, por trás do feijão que você engole junto com o arroz branco, “soltinho”, existe toda uma história que vale a pena ser estudada e conhecida.
Mas, deixando o arroz e feijão de lado, hoje vamos falar um pouco de algo que, com certeza está na lista de honra da cultura gastronômica do nosso país: o churrasco.
Deixando os pampas gaúchos, a carne assada na brasa sobre uma grelha é conhecida hoje do Oiapoque ao Chuí e muito mais além.
A tradição diz que por volta do século 17, quando ainda não existia a preocupação de se comercializar a carne bovina, os fazendeiros abatiam os animais para retirar o couro e o sebo. Estes produtos tinham alto valor comercial na época. Depois disto, eles cortavam o pedaço mais fácil do animal e o assavam em um buraco no chão. O tempero eram as próprias cinzas do braseiro. Essa poderia ser considerada a origem mais remota do churrasco brasileiro. No entanto, esta é apenas uma das versões.
Há aqueles que remontam sua origem aos índios que já assavam carnes em fogueiras usando grelhas de madeira verde. O churrasco gaúcho seria, então, o precursor do churrasco moderno.
Com o passar do tempo, o preparo foi se aprimorando e a arte foi se profissionalizando. 1960, no Rio Grande do Sul, alguns restaurantes de beira de estrada mudaram a forma de servir o churrasco. Os garçons passavam pelas mesas com os diferentes cortes em espetos recém saídos da churrasqueira, servindo a todos. Isto dava ao cliente a oportunidade de escolher qual pedaço do corte ele apreciaria degustar.
Outra história (ou seria estória?), que dizem ser a versão mais aceita sobre a origem dos rodízios, acontece em São Paulo. Na mesma década de 1960, um incidente inesperado mudaria para sempre a história do churrasco. Foi na Churrascaria 477, em Jacupiranga- SP, que um atrapalhado garçom começou a trocar os espetos de churrasco de várias mesas. A confusão era generalizada, com todos os clientes querendo “pegá-lo na saída”. Foi então que, para “salvar sua pele”, o garçom resolve, então, servir todas as carnes para todas as mesas. Como a idéia deu certo e agradou, aquela churrascaria pensou em um novo sistema de atendimento que ganhou o mundo inteiro.
Além dos tradicionais cortes de carne de boi, as grandes redes de churrascarias hoje contam também com as carnes de aves, porco, e algumas mais exóticas como javalis e jacaré. Há também os acompanhamentos que vão de saladas até feijoadas, arroz, farofa e muito mais.
Hoje, o Brasil é o maior produtor de carne do mundo e a ingestão de carne per capita está entre as dez maiores do planeta.
Ainda hoje, o churrasco é parte arraigada da cultura gaúcha e nas outras regiões do Brasil ganhou peculiaridades especiais. Hoje, a fama do nosso churrasco atingiu proporções internacionais e diversas bocas se abrem cheias de água para falar de seu sucesso, não importa em qual idioma.
Nesta época em que o Brasil se prepara para receber dois grandes eventos mundiais ( Copa do Mundo e Olimpíadas), os restaurantes começam a se preocupar em como conquistar o planeta. Mais do que paladar, a gastronomia brasileira é cultura, é arte, é história. História que todo o mundo quer ouvir.
Ao fazer uma pesquisa breve de coleta de informações para este artigo, pude perceber a escassez de dados técnicos e aprofundados em um assunto no qual o brasileiro é expert. Talvez seja por isso que os especialistas têm, nos últimos anos, levantado o brasão a favor da cultura gastronômica brasileira. Afinal, aquilo que enche nosso estômago e alegra nossa vida, merece toda a atenção.
Então, que tal transformar teu restaurante, churrascaria, pizzaria, barzinho, pastelaria ou barraca de acarajé em um delicioso centro cultural, uma vitrine para o mundo?
M.A.J